Comissão investigará vereador por cobrança de “mensalinho” em Sinop

o vereador por Sinop Fernando Brandão (PR) será investigado por Comissão Processante criada para apurar o suposto ato de improbidade.
Comissão investigará vereador por cobrança de “mensalinho” em Sinop

Acusado de cobrar “mensalinho” de ex-servidores da Câmara, o vereador por Sinop Fernando Brandão (PR) será investigado por Comissão Processante criada para apurar o suposto ato de improbidade.

O corregedor do Poder Legislativo de Sinop, Luciano Chitolina (PSDB), solicitou ao presidente da Câmara Ademir Bortoli (PMDB), a criação da Comissão Processante para investigar o suposto esquema.   O pedido foi encaminhado à Mesa Diretora na semana passada, entretanto, o anúncio foi oficializado em coletiva na manhã desta segunda (17).

“Os indícios de irregularidades foram os citados pelos sites e veículos de comunicação. Diante desse fato, nós fizemos esse relatório para que o presidente da Casa criasse a comissão de investigação” explicou o corregedor.

Agora o presidente da Câmara terá o prazo de até três sessões ordinárias para analisar todos os apontamentos redigidos no relatório e então deverá realizar uma votação para a escolha de três vereadores que irão fazer parte da Comissão Processante.

O período de investigação será de 30 dias após o anúncio dos três integrantes, podendo ser prorrogado por mais 60 dias caso seja necessário. Se for comprovado que houve a cobrança dos valores, Fernando Brandão poderá ter seu mandado cassado.

“Se essas denúncias caírem por terra,  o vereador poderá provar que não deve nada e se for provado,  ele responderá conforme regimento da Casa”, afirmou Chitolina. 

Conforme Chitolina, em conversa com o parlamentar indiciado, o mesmo negou qualquer tipo de acusação. “Eu conversei com o vereador e ele trouxe a versão dele dos fatos, ele negou, e eu expliquei que essa comissão que estaremos criando, dará a possibilidade de poder mostrar a verdade aos eleitores e a população de Sinop”, concluiu.

Entenda

Conforme uma denúncia protocolada no Ministério Público Estadual (MPE), Fernando Brandão cobrava uma porcentagem do salário dos indicados para que pudessem ocupar uma vaga no Poder Público. Uma das funcionárias, que denunciou o ato de improbidade administrativa, disse que o montante exigido mensalmente chegava a R$ 1,8 mil.

Uma outra vítima que também trabalhou para Fernando Brandão contou que o primeiro salário no valor de R$ 2,3 mil foi repassado integralmente à assessora parlamentar Viviane Bulgarelli. Já os outros dois subsequentes nem foram pagos.

Outro Lado

A chefe de gabinete Viviane Bulgarelli, negou a acusação e disse que aguarda ser citada oficialmente   para que possa esclarecer qualquer dúvida. Disse também que as denúncias tratam de questões fantasiosas de pessoas que tentam manchar a imagem de uma equipe comprometida com a sociedade de Sinop.

Fonte RD News

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