Médicos devem parar atividades na 6ª caso salários não sejam pagos

Apenas urgências e emergências serão efetuados no Hospital Regional Albert Sabin de Alta Floresta .
Médicos devem parar atividades na 6ª caso salários não sejam pagos

Cerca de nove médicos do Hospital Regional Albert Sabin, em Alta Floresta, decidiram durante assembleia que a partir de sexta-feira (07) os atendimentos na unidade serão paralisados. Apenas urgências e emergências serão efetuados.

Conforme os médicos, os motivos da paralisação são devidos ao não pagamento dos salários de novembro de 2016 e março deste ano, e a falta de estrutura do hospital.

Segundo relatório emitido pelos profissionais, não há banheiros no repouso médico masculino e faltam consultórios para tratamento de casos sigilosos.

Outra reivindicação é a contratação de médicos triadores para a recepção do hospital ao invés de enfermeiros, para que possa ser realizada a classificação do quadro clínico do paciente.

De acordo com documento encaminhado à diretoria da unidade pelo advogado Carlos Eduardo Barbosa Lima, não há reajuste salarial desde 2015. “O salário mínimo subiu, os preços dos produtos e os impostos subiram, enfim, existe uma defasagem no salário pago atualmente à categoria médica", descrevem em ofício.

O advogado da classe protocolou documento dando um prazo de 72h para que o pagamento seja efetuado, caso o Estado não atenda aos requisitos exigidos, as atividades serão suspensas e a greve será iniciada.

Outros problemas

A falta de repasses do governo estadual também afeta outras unidades do Norte de Mato Grosso. O Hospital Regional de Sorriso está com estoque zerado de alguns remédios e o motivo também é o não pagamento das notas para as empresas prestadoras de serviços que fornecem a medicação.

Responsável pela farmácia, o biomédico Rodrigo Buchmann encaminhou ofício à diretora Ligia Leite, que informou já ter repassado o problema à secretaria estadual de Saúde e que se não pagarem as notas, o fornecimento continuará suspenso.

Outro lado

A secretaria estadual de Saúde (SES) foi procurada pelo, no entanto, até o momento desta publicação não retornou para se posicionar sobre as situações.

Fonte RD News

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