Agricultura Familiar Peixotense reclama da ausência do Poder Público Municipal

Assentados reclamam da falta de assistência técnica, estradas, apoio e incentivo da Secretaria de Agricultura
Agricultura Familiar Peixotense reclama da ausência do Poder Público Municipal

Sitiantes, chacareiros e assentados Peixotenses se dizem desassistidos pela atual administração, pois não existe nenhum suporte de apoio para o fomento da produção, em especial da agricultura familiar nos 11 Projetos de Assentamentos Rurais implantados pelo INCRA-MT.

Percebe-se que houve uma demora de quase dois anos para a entrega de patrulhas agrícolas, kits de irrigação e a perfuração de poços artesianos. Os pequenos produtores rurais dizem que boa parte do que se tem de incentivo, é herança deixada pelo ex-prefeito, Sinvaldo Santos Brito.

Eles lembram que na época existiu uma parceria mais consolidada com a SEAF-MT e a EMPAER-MT no contexto de prestação de assistência técnica e elaboração de projetos, pois havia um compartilhamento de propósitos a fim de propiciar aos agricultores todo apoio logístico para plantar e colher, mais, melhor e com qualidade.

Várias cadeias produtivas foram alavancadas como: do Leite, Piscicultura, Fruticultura, Olericultura, Bovinocultura, dentre outras.

Outro fator muito cobrado pelas famílias assentadas, diz respeito as péssimas condições das estradas, pontes e bueiros em praticamente todas as glebas, fator que dificulta o escoamento dos produtos, como o leite, banana, limão, gado, soja e demais alimentos produzidos abundantemente nas terras férteis de Peixoto de Azevedo.

“Não precisamos tão somente da patrulha agrícola, necessitamos do auxílio e assistência de um veterinário, engenheiro agrônomo, técnico agrícola, zootecnista, enfim, de profissionais que nos ajudem no manejo e na gestão de nossas propriedades. Necessitamos que o Prefeito e o Secretário de Agricultura façam a interlocução com a União e o Estado para que venham investimentos em maquinários e implementos, e em tecnologia, justamente através de possíveis linhas de crédito avalizadas pelos Governos. Mas infelizmente temos uma pasta que serve única e exclusivamente como cabide de emprego e se vê totalmente ausente e inoperante de projetos, ações e planejamento”, criticou o agricultor José Messias de Abreu.

A expectativa é de que a Prefeitura de Peixoto de Azevedo possa dar o máximo de apoio a EMPAER-MT para que juntos cumpram a missão de ofertar pesquisa e transferência de tecnologia, análise de solo, melhoria da nutrição animal, controle biológico, disponibilização de sementes, mudas e melhoria genética do gado leiteiro, algo que se vê em vários municípios do Portal da Amazônia, mas que passa batido no município por falta de gestão e vontade política.

“Eu provoco e chamo pra aposta. Me diga, qual grande feito da atual administração na área de agricultura. Absolutamente nada, zero, um verdadeiro retrocesso. Hoje, se há produção é por conta do trabalho dos pequenos produtores que de sol a sol, chuva a chuva, conseguem utilizando a mão-de-obra familiar plantar e colher praticamente para sua sobrevivência. Muitos até já estão retornando para a cidade", declarou o assentado Antônio Gomes.

Fonte Redação

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