Balsas de Extração de Ouro são apreendidas no Rio Braço Norte

Garimpeiros não possuiam licenças ambientais para exercer a atividade e multas serão aplicadas
Balsas de Extração de Ouro são apreendidas no Rio Braço Norte

A SEMA-MT com auxílio e apoio da Delegacia Regional da Polícia Judiciária Civil desenvolveu operação de combate a extração mineral na modalidade de balsa no Rio Braço Norte no Vale do Rio Peixoto.

Os fiscais do órgão e os policiais utilizaram lanchas e caminhonetes na logística de deslocamento, onde foram percorridos cerca de 40 Km de extensão do rio.

Segundo fontes, mais de 10 denúncias foram feitas ao Escritório Regional da SEMA-MT em Guarantã do Norte, por parte de pescadores e proprietários de terras desta região. Eles relataram aos fiscais e técnicos, a existência de balsas fazendo extração de ouro clandestinamente e sem as devidas licenças ambientais, além de estar provocando assoreamento e oferecendo risco a biodiversidade.

Durante a abordagem foram apreendidas duas balsas de seis polegadas que estavam cerca de 500 metros uma distante da outra. De imediato foram abertos os procedimentos administrativos e elaboração de autos de apreensão que deverão implicar em pesadas multas aos proprietários.

As operações estão focadas nas atividades irregulares, clandestinas e ilegais nas áreas de mineração, desmatamento e uso indevido de agrotóxicos. Essas demandas são oriundas de denúncias oferecidas a SEMA-MT, Ministério Público Estadual e por Decisão Judicial.

As balsas de mergulho para extração de ouro estavam sem autorização, além da apreensão e retirada de atividade, deverá ser nomeado um fiel depositário. A Multa para quem utiliza de recursos ambientais considerados potencialmente poluidores sem a licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes vão de R$ 500,00 a 10.000.000,00 (Dez Milhões de Reais).

As operações de combate a degradação ambiental serão intensificadas em todo território Mato-grossense e Brasileiro por meio da SEMA-MT, IBAMA, Polícia Federal, Polícias Ambientais, entre outros órgãos fiscalizadores.    

“Rapaz é horrível ver o assoreamento do rio, a mudança da cor da água, os peixes morrendo, as margens desbarrancando, e outras situações que estão acabando com a natureza e até mesmo o nossa fonte de alimentação. Isso precisa acabar, pois tudo está sendo destruído rapidamente”, disse um pescador a nossa reportagem.

Fonte Olhar Notícias

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