Cuiabanos apontam atraso na queima de fogos e falta de organização na Orla

Segundo participantes, faltou "magia", bebidas e som para que todos pudessem se envolver na festividade
Cuiabanos apontam atraso na queima de fogos e falta de organização na Orla

réveillon na Orla do Porto, em Cuiabá, deixou certo clima de insatisfação para algumas pessoas. A queima de fogos, a distância entre a entrada do palco e a principal, a falta de sonorização e venda de bebidas não atenderam as expectativas de todos. “Os fogos foram bem parados, a cada 15 segundos soltavam um. Quando parecia que tinha acabado, soltavam outro. Não foi aquela coisa que todo mundo esperava”, reclama Helem Lemes da Silva, de 23 anos, ao .

Para a jovem, o evento foi desorganizado e estava muito tumultuado. “O local do palco não tinha muito espaço, estava lotado, todos os locais tinham filas imensas, não tinha cerveja nem água gelada. Às 0h30 não tinha mais nada para comprar. Foi a primeira vez que passei a virada lá e a sensação é de insatisfação”, acrescenta.

A “noite histórica para Mato Grosso”, conforme classificou a Prefeitura da Capital na segunda (1º de janeiro), foi organizada pela secretaria Extraordinária dos 300 Anos e reuniu cerca de 80 mil pessoas. O evento contou com apresentações regionais e o show nacional do cantor Felipe Araújo.

O artista, contudo, não pôde ser ouvido por todos que estavam presentes na festa. “Não tinha como ouvir o som. Quando você vai a um show, o som tem que ouvir de longe. E lá, na metade do caminho já não ouvia. Na árvore de Natal não ouvia nada”, comenta Suelyn Kalinski, de 23 anos. Ela também critica a queima de fogos, que de acordo com a prefeitura teve duração de 18 minutos. Diz que “foi pior que o ano passado”. Ela explica que a queima não teve início exatamente à meia-noite e depois demoraram para terminar.

Para Paula Giselle Rabelo, de 36 anos, que passou a virada na Orla acompanhada pela família e amigos, o réveillon deste ano “não teve aquela magia”. “O espaço estava enorme, só que o evento ficou frio. Ano passado foi menor, mas sentimos mais”.

Ela faz a mesma avaliação quanto à queima de fogos e ao som do evento, e pondera que apesar de a decoração estar bonita, sentiu que faltou organização. “É muita gente para um palco só. Se soltassem os fogos no rio veríamos mais. Só quem estava na frente participou. Tinham poucas barracas de bebidas, tudo tinha que pegar muita fila. Faltou organizar melhor”, pontua.

Paula, no entanto, não faz apenas críticas, mas elogia a variedade de brinquedos disponibilizados para as crianças. “A parte de brinquedos foi muito boa. Tinha vários, mais de seis opções. Para criança foi muito bom”.

Pontos positivos

A festa de réveillon na Orla do Porto foi realizada no sábado (30) e no domingo (31). E nos dias seguintes aos festejos, a secretaria municipal de Serviços Urbanos realizou uma força-tarefa para garantir a limpeza do local. Com a participação de mais de 30 servidores, cerca de 100 toneladas de lixo foram recolhidas, conforme o divulgado.

O prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) comemorou o recorde de público reunido. Para tanto, houve reforço da Polícia Militar, além de agentes de trânsito nas intermediações do local, que auxiliaram o tráfego dos veículos e orientaram pedestres e motoristas.

Um posto médico também foi colocado à disposição para atendimentos emergenciais. Linhas de ônibus especiais foram criadas para a locomoção à região do Porto. A organização também instalou 100 banheiros químicos em vários pontos. O evento foi realizado por intermédio de patrocínios, sem custos ao município.

Fonte RDNEWS

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