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Acusada de ser mandante da morte de ex morador de Matupá vai a Jurí Popular

Cléia Rosa dos Santos Bueno é acusada de mandar matar o marido e alguns meses depois o próprio amante.

Acusada de mandar matar o marido e alguns meses depois o próprio amante, Cléia Rosa dos Santos Bueno vai enfrentar júri popular. A decisão é da juíza da 1ª Vara Criminal de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá), Rosângela Zacarkim dos Santos.

Além da suposta mandante, sentam no banco dos réus pelas mortes de Jandierlei Alves Bueno e Adriano Gino os acusados pelas execuções, José Graciliano dos Santos, 30, e Adriano dos Santos, 20.

Cléia vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima no caso do marido Janderlei e por homicídio por meio cruel, com recurso que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a ocultação e impunidade da primeira morte, com relação a Adriano Giro.  

Adriano dos Santos e José Graciliano vão responder por assassinatos mediante promessa de recompensa, meio cruel e recurso que dificultou a defesa das vítimas. Os 3 foram presos pela Polícia Civil no dia 24 de março do ano passado.

O marido de Cléia morreu em 15 de dezembro de 2017, com duas facadas no abdome, durante um suposto assalto. A acusada de encomendar o crime alegou na época que não tinha condições de descrever os criminosos por que estava em estado de choque. A vítima ficou 12 dias na UTI e não resistiu.

Segundo as investigações, Cléia armou com o amante para assassinar o marido, simulando um latrocínio, pois queria se separar de Jandirlei. A família da primeira vítima desconfiava, mas a Polícia Civil somente conseguiu confirmar as suspeitas após descobrir que o amante da mulher também estava morto.

A mulher alegou que após o amante passar a morar com ela, o comportamento dele teria mudado e passou a ameaçá-la de morte caso o deixasse, assim como teria nas ameaças falado que iria matar seus filhos e sua mãe.

A dupla acusada de execução confessou os crimes. Contaram que mataram o amante com golpes de enxada. O corpo foi deixado numa estrada da zona rural. Para o crime a mulher ofereceu um veículo Prisma, que foi apreendido pelos policiais.

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