Após problemas, Estado vai trocar pistolas de policiais

O trabalho todo será apresentado ao comando da Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil (PJC), sistema prisional, Politec, Detran e Corpo de Bombeiros, às 10 horas desta quarta-feira (28), na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
Após problemas, Estado vai trocar pistolas de policiais

A Comissão Interinstitucional analisou desde fevereiro a padronização bélica das forças de segurança de Mato Grosso - formada por dois delegados da Polícia Civil, dois peritos criminais, um major e um cabo da Polícia Militar - concluiu os trabalhos e sugere a troca das pistolas utilizada pelas forças de segurança do calibre .40 para 9 mm.

O trabalho todo será apresentado ao comando da Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil (PJC), sistema prisional, Politec, Detran e Corpo de Bombeiros, às 10 horas desta quarta-feira (28), na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). O estudo foi realizado após policiais denunciarem diversos incidentes relacionados as pistolas que estavam sendo utilizadas.

Por meio da padronização das armas, o Estado aponta o perfil do armamento que busca no mercado e não apenas se adapta ao que o mercado oferece, como vem ocorrendo. A partir de agora, Mato Grosso pode convidar fabricantes de armas de todo o mundo para concorrer a licitação de compra de armamentos desde que ofereçam os modelos determinados pela comissão de padronização bélica.

A padronização tem aval do Exército Brasileiro, responsável por autorizar a a aquisição de armamentos pelos órgãos de segurança pública.

A comissão também trouxe a sugestão de mudança na forma da compra do armamento levando em conta não apenas o preço, mas também critérios técnicos, com amostras das armas, quantidade de disparos que elas devem apresentar sem quebra, para que o Governo não adquira apenas armas mais baratas, mas também com qualidade.

Seis estados brasileiros aguardam a conclusão dos trabalhos de Mato Grosso para que possa adotar a mesma metodologia na escolha dos seus armamentos.

Outro questão que a padronização aborda é que devido ao número de armas existentes no sistema de segurança pública, os carregadores não se comunicam. Tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Civil têm sete tipos de armas diferentes. A ideia é de que todos tenham um modelo de 9 mm cujo carregador de uma serve para todas.

Entre os principais resultados na mudança do calibre está a maior capacidade de munições no carregador, melhor retomada de visada, pois o recuo do 9 mm é menor do que da .40 na mesma plataforma de arma, porém a energia do projétil no alvo é o mesmo. Além disso, a pistola de calibre 9 mm tem mais vida útil.

Após a conclusão dos trabalhos sobre a padronização de armas curtas, será criada outras comissões para analisar armas de cano longo como espingardas, fuzis, carabinas táticas e submetralhadoras.

As pistolas .40 poderão ser adquiridas pelos servidores com autorização de porte e posse de arma de fogo do sistema de segurança pública consignados em folha. O Estado ainda avalia a forma para alienação das armas em condições de uso.

Fonte Folha Max

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