Governo propõe pagar perdas salariais parceladas; servidores de MT recusam

Fórum Sindical quer que pagamentos sejam feitos ainda na gestão de Pedro Taques
Governo propõe pagar perdas salariais parceladas; servidores de MT recusam

O imbróglio em relação ao pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) permanece. Isso porque a equipe econômica do Governo do Estado propôs que as perdas salariais originadas pelo parcelamento do item fossem pagas em duas parcelas, em 2019 e 2020. Porém, a proposta não foi aceita pelo Fórum Sindical, que representa os servidores públicos.

A proposta para o parcelamento dos 2%, referentes às perdas salariais, foi apresentada pelo secretário-chefe da Casa Civil, José Adolpho, na manhã desta quarta-feira (28). O Executivo propôs que o valor fosse parcelado em 1% em março de 2019 e mais 1% em março do ano seguinte.

Diante da negativa, o sindicato fez uma contraproposta, e a reunião entre as partes foi suspensa. O secretário-chefe da Casa Civil informou que a equipe econômica do Estado irá analisar uma nova proposta, para apresentar ao Fórum Sindical.

“Queremos chegar a um denominador que possa ser cumprido. O Governo não vai fazer nenhuma proposta que não possa ser cumprida. Se o cenário melhorar, o Governo vai adiantar parcelas, melhorar as condições. Mas o que estamos propondo agora é de acordo com o atual cenário econômico que o Estado vive”, declarou.

O Fórum Sindical, porém, quer que as perdas salariais sejam pagas dentro do mandato do governador Pedro Taques (PSDB). Eles classificaram a proposta do Executivo como “inadequada”.

Uma nova conversa entre os servidores e o Governo do Estado deve acontecer nos próximos dias.

Na última semana, os servidores aprovaram proposta do governador Pedro Taques para parcelar em três parcelas a RGA referente a 2016, calculada em 6,58%. O valor será pago em duas parcelas de 2,19%, pagas em novembro de 2017 e abril de 2018, e a terceira de 2,20%, paga em setembro de 2018. 

Para concluir a questão referente à revisão concedida neste ano, o único impasse que permanece é referente às perdas salariais.

Fonte Folha Max

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