Ex-prefeito de Sorriso acusa Victorio Galli de pedir R$ 2 milhões em troca de apoio político

Na gravação publicada no Facebook, Dilceu Rossato contou que o presidente estadual do PSL, Victório Galli, cobrou R$ 2 milhões para apoiar sua pré-candidatura ao Governo
Ex-prefeito de Sorriso acusa Victorio  Galli de pedir R$ 2 milhões em troca de apoio político

O ex-prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato (PSL) acusou o presidente do seu partido, deputado federal Victorio Galli, candidato à reeleição, de pedir R$ 2 milhões para que a sigla pudesse apoiar sua candidatura ao Governo do Estado nestas eleições.

A acusação foi feita em um vídeo publicado em seu perfil no Facebook, na segunda-feira (1°), no qual pediu aos eleitores para que não vote em Galli.

“Peço não vote em Victório Galli, não votem em quem mendigue. Vote em pessoas descentes e corretas, inclusive falando nisso, ele me pediu na frente de muitas testemunhas R$ 2 milhões para apoiar minha pré-candidatura ao Governo do Estado de Mato Grosso. Então, esse homem não merece nenhum crédito de nós”, disse na publicação.

A indignação do ex-prefeito começou após Victório Galli pedir votos ao candidato ao Senado, Nilson Leitão (PSDB), principal adversário da candidata do PSL, Selma Arruda.

Nosso partido, o PSL, estava muito bem, inclusive com candidaturas fortes ao Estado de Mato Grosso, candidaturas próprias, uma chapa pronta. Victório Galli, ao entrar no nosso partido, conseguiu acabar com tudo isso e levou a sigla contra a grande vontade nossa: para o governo do Estado de Mato Grosso, Pedro Taques, inclusive ao apoiar Nilson Leitão. Hoje ao ouvir o que ele relatou, me indignei”, disse.

Porque nós temos uma senadora do nosso partido que defende a ideologia do Bolsonaro [candidato a presidente da República]. (...) Mesmo com a possibilidade de ser expulso do partido por estar gravando esse vídeo, peço não vote em Victório Galli”, declarou.

Em junho, Rossato anunciou sua desistência em disputar o comando do Palácio Paiaguás após ficar irritado com as articulações de Galli sobre um possível plano B. Na época, ele ainda acusou o presidente de fazer jogo sujo e de agir somente com objetivo de favorecer sua reeleição à Câmara Federal.

Outro lado 

O  entrou em contato com o deputado Victório Galli, mas até o fechamento desta reportagem às ligações não foram atendidas e nem retornadas.

Fonte ReporterMT

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